Código feito!


É mais uma etapa ultrapassada! É bom poder sentir-me realmente de férias, sem ter a obrigação de ir às aulas de código. Foi um percurso interessante porque a matéria em si é mais divertida do que qualquer outra dada na escola. Um conselho que dou é assistirem a bastantes aulas, porque ouvir o instrutor a explicar pormenores que o livro não explica e a mostrar-nos maneiras cómodas de decorarmos certos números é fundamental e não existe nenhuma pen de testes do imt que pague isso. Além disso, podemos expôr as nossas dúvidas e colocar questões particulares acerca de situações ambíguas que poderão haver nas estradas. Eu não faltei a nenhuma aula durante uma semana, o que equivalia a 4 horas todas as tardes, em que 1 hora de intervalo usava para fazer testes no computador. Na outra semana já ia à escola com menos frequência, dia sim dia não e apenas duas horas, até ao dia do exame, para nunca esquecer a minha obrigação. Claro que ainda ouvi matérias repetidas e fiz outros ouvirem também coisas que já tinham dado, mas afinal nunca é demais ouvir a mesma coisa! A par disso, o livro é, pois, um pilar. Eu estudei-o e sublinhei-o ao pormenor e posso dizer que é mesmo a bíblia da estrada. Muita coisa parece óbvia, mas grande parte é novidade e há termos que só o livro reflete perfeitamente, para além da organização que em nada se compara aos meus apontamentos apressados. Outro conselho que dou é fazerem inúmeros testes, porque isso é a chave da aprovação final. Há testes mais difíceis do que os exames, podem surgir as mesmas perguntas ou situações idênticas e um teste é sempre completo e tem o modelo que nos é exigido no dia da decisão final. Por tudo isso, devem fazer o máximo até se cansarem e nunca se assustarem por errarem muitas no início, porque ninguém nasce ensinado. No primeiro teste que fiz errei 12 nas 30 e tantas e tantas vezes errava 9 ou 5, no mínimo, até que fui evoluindo e passando nos primeiros testes, até chegar ao exame e errar 0. É tudo uma questão de prática! Ou teoria, neste caso. Depois de tudo estudado, só a sorte nos segura. Podemos ter um exame fácil ou não, podemos estar especialmente nervosos ou estranhamente descontraídos, mas temos de ser positivos e não pensar constantemente no dinheiro que gastamos caso não passemos. O que mais me abalou foi ver o grupo de pessoas anterior a sair uma a uma e ver as caras tristonhas ou com um sorriso rasgado. Foi isso que nos afligiu porque havia muita deceção em alguns rostos. Mas mal entramos e cumprimos as formalidades todas, todos se concentraram e em geral correu bem a toda a gente. Uma rapariga que conheci e que chumbou disse que não tinha ido a aulas nenhumas, mas que tinha feito dezenas de testes. Acho que isso é a prova de que realmente é importante sermos ensinados por alguém e não apenas por um sistema virtual. À saída da sala fui super sorridente, pelo orgulho que levava, pelo dinheiro bem gasto e acima de tudo, por não ter de passar por isto outra vez.
Boa sorte para quem está nesta etapa! 

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Zaask

Escritora e Fotógrafa