"Um bem não deixa de ser finito"
(SONETO ORIGINAL SOBRE A TEMÁTICA DO DESCONCERTO DO MUNDO)
Este presente mundo de mudança,
Ao qual nos submetemos livremente,
Não passa de uma fugaz aliança,
Que acordámos nesta vida incoerente.
Aqui, reina a doente hierarquia,
Aqui, se gerem tantos infortúnios,
Aqui, se une a guerra e a ousadia,
Aqui, choramos múltiplos augúrios.
Um simples espaço de escassos valores,
De rígidas lágrimas prematuras,
Egoísmo e tais fortes dissabores.
São vis traços de reais esculturas,
Onde na vida surge um régio grito,
Porque um bem não deixa de ser finito.
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